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Alckmin atribui derrotas do governo no Congresso à fragmentação partidária

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), minimizou nesta sexta-feira, dia 31, as derrotas que o governo sofreu esta semana no Congresso Nacional. A sessão terminou com a derrubada de vetos de Luiz Inácio Lula da Silva sobre temas como a saída temporária de presos, que teve votos contrários à decisão do presidente até entre parlamentares do PT e da base aliada.

“É muito partido, muita fragmentação partidária, dificulta a governabilidade”, falou Alckmin em entrevista à BandNews.

 

Fachada do Palácio do Jaburu, a sede do vice-presidente do Brasil, em Brasília, às margens do Lago Paranoá | Foto: Reprodução
Fachada do Palácio do Jaburu, a sede do vice-presidente do Brasil, em Brasília, às margens do Lago Paranoá | Foto: Reprodução

 

As principais derrotas do governo nesta semana foram a derrubada do veto ao fim das saídas temporárias a presos em regime semiaberto, conhecidas como saidinhas, e a manutenção do veto do então presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei de Segurança Nacional (LSN), o que, na prática, dificulta a criminalização a quem divulgar notícias falsas nas eleições. O desempenho no Congresso expôs mais uma vez as falhas na articulação política do governo e aumentou a pressão para trocas na equipe responsável pela relação com o Legislativo.

Sucessão na Câmara

Questionado sobre qual será o papel do PSB na eleição da Presidência da Câmara, em fevereiro de 2025, Alckmin se limitou a dizer que este debate é do Legislativo e não é agora. Ele elogiou os três principais candidatos: Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). Alckmin também afirmou que a sua relação com Lula é boa e disse que o atual chefe do Executivo é candidato natural à reeleição em 2026.

 

Fonte: Valor (com adaptações)

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