O presidente da Câmara dos Deputados destacou a liderança brasileira na produção e no uso da cana-de-açúcar e dos seus derivados.
Por Harrison. S. Silva
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que vem priorizando na Casa uma agenda que engloba proposições legislativas que proporcionem ao Brasil condições para manter-se na dianteira dos negócios da chamada economia verde. “Temos que estar prontos para que a nova onda de reindustrialização brasileira viabilize a inserção competitiva de produtos ‘verdes’, que possuem grande apelo junto ao consumidor, especialmente no mercado internacional“, afirmou. Lira discursou num evento promovido pela consultoria DataAgro nesta segunda-feira, dia 23.
Biocombustível
Lira destacou a liderança brasileira na produção e no uso da cana-de-açúcar e seus derivados como combustível para veículos e fonte renovável de energia. Na avaliação do presidente, o setor sucroenergético tem gerado renda e emprego no Brasil. “No ano passado, o uso de etanol de primeira geração de cana e milho, biodiesel e bioeletricidade de cana evitou a emissão de 71,1 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera. O avanço na substituição do uso de combustíveis fósseis por biocombustíveis nos aproxima das metas brasileiras aditadas ao Acordo de Paris, contribuindo para os esforços nacionais e globais de mitigação das alterações climáticas”, disse Lira.
Ele citou ainda em seu discurso as aprovações da Câmara que tratam da chamada pauta verde, como a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que prevê incentivos para a produção eficiente de etanol por meio da geração de créditos de descarbonização; a Nova Lei do Gás, que deu equivalência para o gás natural e o gás aderente às especificações estabelecidas pela ANP; e a Emenda Constitucional 123/22, que estabeleceu, entre outras medidas, diferencial de competitividade para os biocombustíveis.
Transição energética
O presidente defendeu ainda a aprovação do projeto que está em análise pelo Grupo de Trabalho na Câmara sobre a transição energética com ênfase no uso de hidrogênio de baixo carbono. “É importante criar as condições para o desenvolvimento das diversas rotas de hidrogênio, tendo em vista as variadas vocações nacionais na produção de insumos. Entre as diversas rotas possíveis, encontram-se as relacionadas à produção do hidrogênio a partir do etanol e de seus subprodutos”, defendeu Lira.
Fonte: Agência Câmara de Notícias




