O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, manifestou otimismo sobre a possibilidade do Brasil sair do Mapa da Fome da ONU até 2026. Segundo ele, o objetivo é reduzir a taxa de pessoas que enfrentam falta crônica de alimentos para menos de 2,5% em um período de 3 anos.
Retorno ao Mapa da Fome:
Embora o Brasil tenha saído do Mapa da Fome em 2014, voltou a integrá-lo em 2018. Dados recentes indicam que quase 10% da população enfrentou insegurança alimentar severa entre 2020 e 2022, um aumento significativo em relação ao período de 2014 a 2016.
Plano Brasil Sem Fome:
Uma resposta a essa crise é o Plano Brasil Sem Fome, lançado por Lula em Teresina (PI). Aprovado pela Caisan, que reúne 24 ministérios, o plano contempla 80 ações e políticas públicas, visando atingir aproximadamente 100 metas. O projeto é segmentado em três eixos principais.
Importância do Bolsa Família:
O ministro destacou a contribuição do Bolsa Família na redução da pobreza, citando que, com o reforço das transferências de renda, 18,5 milhões de brasileiros superaram a linha da pobreza em 2023.
Integração entre SUS e SUAS:
Dias enfatizou a necessidade de maior integração entre os sistemas de saúde e assistência social. Usou como exemplo a situação de um cidadão desnutrido que, após ser medicado em uma UBS, poderia ser encaminhado ao Cras ou receber visitas de assistentes sociais para receber apoio alimentar.
Uso Eficiente do CadÚnico:
Uma estratégia adicional é empregar o CadÚnico para identificar beneficiários do Bolsa Família que, ao invés de gastar em alimentos, usam o benefício com outras despesas, como energia ou aluguel.
