Em seu acordo de delação premiada, o ex-PM Élcio de Queiroz acusou o bicheiro Bernardo Bello de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, diz a Folha.
O contraventor já é investigado como um dos líderes do jogo do bicho no Rio de Janeiro.
em questão a delação premiada, tão criticada pelos petistas e seus satélites durante a Operação Lava Jato e, agora, classificada como essencial para a retomada do caso do assassinato da ex-vereadora.
Wadih Damous, que hoje é auxiliar do ministro da Justiça, Flávio Dino, tentou esvaziar o instituto da delação quando era deputado. Quando era deputado federal, o secretário de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça propôs parâmetros que, se estivessem valendo, não permitiram, por exemplo, o fechamento da delação de Élcio Queiroz nos moldes em que foi feita.
O ex-procurador Deltan Dallagnol, que teve a eleição de deputado anulada pelo TSE, questionou: “Delação agora é prova?”.
Dino, que ganhou destaque mais uma vez no governo ao protagonizar o anúncio sobre os avanços da investigação, se incomodou com as críticas. “Me impressiona a quantidade de gente incomodada com o avanço das investigações do caso Marielle. Me impressiona mas não me intimida nem desmotiva”, escreveu em seu perfil no Twitter.