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Comissão do Senado avalia efetividade da Política Nacional de Desaparecidos

Foto: Pedro França/Agência Senado

Instituída pela Lei nº 13.812/2019, a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas deve ser reavaliada pela Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado, a pedido da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Autora do Requerimento nº 9/2024, aprovado por unanimidade, a parlamentar de Brasília explicou sobre a complexidade de implementação da lei, que envolve a participação não somente do Poder Público, mas também de atores da sociedade civil.

 

Senadora da República Damares Alves (Republicanos-DF) | Foto: Reprodução
Senadora da República Damares Alves (Republicanos-DF) | Foto: Reprodução

 

É um bom momento para essa reavaliação. Daremos um passo importante. Estamos próximos da realização de grandes eventos, como a COP-30, no ano que vem, e poderemos apontar, aqui, caminhos para o aperfeiçoamento de uma lei tão importante para a proteção de crianças e demais vulneráveis em nosso país.” Destacou a congressista.

Vejamos

Na justificativa, a senadora reportou que dados do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, indicam crescimento de 48%, em três anos, no número de pessoas desaparecidas. Segundo o MJ, em 2020 foram reportados 55 mil desaparecimentos pelos Estados e Distrito Federal, ao passo que, em 2023, o total chegou a 82 mil pessoas. Ao todo, segundo o cadastro, mais de 296 mil pessoas estariam desaparecidas no país.

E explicou que, como boa parte das políticas previstas quando da implementação da lei, como o Alerta Âmbar e Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas ainda não foram plenamente implementadas, é necessário retomar um debate público sobre a efetividade da lei. A senadora defendeu, ademais, a importância da lei, a qual define a estrutura de governança, com Autoridades Centrais e Comitê Gestor, bem como estabelece distinções de áreas de atuação para a gestão compartilhada da Política entre o MJSP e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da senadora Damares Alves (com adaptações)

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