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Comitiva do Brasil vai aos EUA discutir embate entre Elon Musk e Alexandre de Moraes

Foto: Reprodução

Congressistas de Brasil e EUA discutirão ataques à democracia nos 2 países; a senadora brasileira Eliziane Gama (PSD-MA) diz que os embates entre Elon Musk e Alexandre de Moraes estão na ordem do dia. Uma comitiva de congressistas brasileiros estará na próxima semana nos EUA para discutir ataques à democracia nos 2 países com políticos estadunidenses envolvidos na investigação da invasão ao Capitólio, em 2021. O grupo é liderado pela senadora Eliziane Gama.

 

Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) | Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) | Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

 

“Quando falamos do caso do Elon Musk, estamos tratando de democracia, respeito ao processo democrático, inclusive interno ao país. Temos um inquérito muito grande que já condenou várias pessoas e outros tramitando, e todos eles têm de alguma forma relação com fake news, com uma tentativa de banalização das redes sociais”, afirmou a senadora.

Entrenda

Os embates entre o dono do X, Elon Musk, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes estão na ordem do dia,  apesar de não ser o tema central da viagem, disse a senadora ao jornal Folha de S. Paulo. Além de Eliziane Gama, integram a delegação o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), Rafael Brito (MDB-AL), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PC do B-RJ).

No grande continente

Uma das pessoas com quem os congressistas brasileiros devem se reunir é o deputado dos EUA Jamie Raskin (Maryland), do Partido Democrata. Ele faz parte do comitê da Câmara dos Deputados dos EUA que investigou a invasão do Capitólio, sede do Congresso estadunidense, em 6 de janeiro de 2021. O democrata ainda foi líder da acusação no 2º processo de impeachment contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump.

Ao jornal, a senadora reconheceu a semelhança entre os 2 episódios, mas afirmou que o Brasil caminhou um pouquinho mais na investigação e responsabilização dos envolvidos. Ela citou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que não ocorreu com Trump.

 

Fonte: Poder 360 (com adaptações)

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