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Conheça os pré-candidatos a Governo no Pará

Com uma população de 8,074 milhões (julho de 2014), localizado no Parque Nacional da Amazônia e protegendo uma extensa faixa da exuberante e densa Floresta Amazônica, o Estado do Pará, segundo maior da região Norte e mais populoso, também se prepara para as Eleições deste ano. O Palácio Lauro Sodré, em Belém, a capital do Estado, está na expectativa para saber quem se sentará na sua cadeira; ou se Helder, atual governador do Estado, deve concorrer à reeleição. Seus principais adversários são o senador Zequinha Marinho (PL) e o ex-senador Flexa Ribeiro (PSDB) ou o ex-governador Simão Jatene (PSDB) e o Everaldo Eguchi (União Brasil) também podem disputar.

 

Conhecendo os pré-candidatos ao Palácio Lauro Sodré

Helder Barbalho (MDB);

Helder Barbalho, governador do Pará, é alvo da PF em operação sobre compra  de respiradores - 10/06/2020 - Poder - Folha

  • O governador Helder Barbalho (MDB) Filho e herdeiro político do ex-governador do Pará Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho, é apontado por integrantes emedebistas como candidato natural à reeleição ao Governo do Pará em 2022. A expectativa é de que o emedebista apoie o ex-presidente Lula no Estado mesmo com a tentativa de o MDB viabilizar a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) ao Palácio do Planalto. Helder já foi ministro da Pesca e Aquicultura e ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no governo Dilma Rousseff e ministro da Integração Nacional no governo Michel Temer. Em 2014, foi candidato ao governo do estado do Pará pela primeira vez, sendo derrotado no segundo turno por Simão Jatene(PSDB), candidato à reeleição. Já em 2018, elegeu-se governador ao derrotar Márcio Miranda (DEM) no segundo turno.

Zequinha Marinho (PL);

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  • Zequinha Marinho é senador pelo Pará eleito nas eleições de 2018, e pré-candidato nas eleições de 2022. Filiado ao Partido Liberal (PL), já foi vice-governador do Estado entre os anos de 2015 e 2019. Já foi deputado federal (2003 a 2015), e deputado estadual (1997 a 2003). Zequinha Marinho é grande liderança no meio evangélico e tem trânsito livre no sul do Pará.

Everaldo Eguchi (União Brasil);

Bolsonaro declara apoio a candidato do Patriota em Belém - Jornal O Globo

  • Everaldo Eguchi é delegado da polícia federal, o pré-candidato, candidatou-se a prefeito de Belém nas eleições 2020e foi o segundo nome mais votado, indo para segundo turno. Provavelmente será candidato pelo (União Brasil). Eguchi, com a votação expressiva que teve em Belém, vem consolidando sua liderança política em todo o Estado, com aumento vertiginoso de popularidade.

Flexa Ribeiro (PSDB)

Com manifestação de Flexa Ribeiro, maioria do Senado defende afastamento de  Dilma | Jovem Pan

  • No PSDB, o ex-senador Flexa Ribeiro (foi senador pelo estado entre os anos de 2005 e 2019), vem sendo apontado como possível nome ao Executivo local pelo partido na região. Na estratégia, o ex-governador Simão Jatene seria o candidato ao Senado. A dupla lidera a oposição contra Barbalho no Governo paraense.

Simão Jatene, (sem partido),

Inelegível com mandato cassado, ex-governador Simão Jatene anuncia  desfiliação do PSDB no Pará - Agência Cenarium

  • Simão Jatene, foi o único governador paraense a exercer três mandatos (2003 a 2007) e (2011 a 2019). No pleito de 2018, na disputa para governo do Estado, apoiou a candidatura do médico e deputado estadual Márcio Miranda (DEM). Exerceu o cargo de Secretário de Estado de Planejamento do Pará entre 1983 e 1984, na gestão de Jader Barbalho, e de 1995 a 1998, no governo Almir Gabriel. Foi o primeiro Secretário Geral do Ministério da Reforma Agrária. Além disso, foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em 1988.

 

Em 30 de novembro de 2021, Jatene anunciou sua saída do PSDB após 33 anos no partido, do qual também foi um dos fundadores. Uma das razões de sua saída se deveram à crise interna do partido, já que durante o julgamento das contas do estado durante sua terceira gestão (2015-2018), deputados do próprio PSDB votaram pela reprovação. Ademais, parte da bancada passou a compor a base de apoio do governo Helder Barbalho (MDB), o que teria desagradado o ex-governador e pessoas ligadas a ele, além de divergências relativas às plenárias para as eleições presidenciais de 2022, em que Jatene declarou apoio a Eduardo Leite.

Embora não tenha anunciado seu destino partidário e/ou suas pretensões eleitorais para 2022, Jatene estaria em conversações com o Partido Social Democrático (PSD), comandado no estado por Helenilson Pontes. É importante lembrar que Pontes foi vice-governador do Pará na segunda gestão de Jatene, entre 2011 e 2014. Um outro possível caminho para o ex-governador seria o Partido Socialista Brasileiro (PSB) – movimento similar ao que vem sendo ensaiado pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Por ora, são apenas especulações. Assim, embora ainda com incertezas, Simão Jatene busca o reposicionamento de seu nome no cenário político do Pará. Em 2022, seria ele candidato ao governo do Pará, ao Senado ou à Câmara dos Deputados? Jatene poderia abrir mão de ser candidato no pleito? Talvez a vaga disponível para o estado no Senado Federal seja um caminho mais viável

 

E como fica o Senado?

A corrida para o Senado Federal também está com tudo no Pará. Há nove meses das eleições, a polarização de duas correntes políticas majoritárias reflete o que se poderia especular sobre como emergirá das urnas 1/3 (um terço) das 81 cadeiras no Senado Federal neste ano. No Pará já está certo e falta apenas formalizar que o candidato do PT ao Senado será o deputado federal Beto Faro, em detrimento da pretensão de reeleição do senador Paulo Rocha, que encerra esse ano o seu mandato de oito anos na Casa Revisora do Congresso Nacional. Ademais, o ex-governador Simão Jatene também almeja o Senado. Ainda não há definição de outros nomes no estado.

 

Nota:

Os pré-candidatos só serão candidatos de fato após a aprovação da candidatura pelo Juiz Eleitoral. Cabe notar, que a lei não estabelece uma data inicial para a divulgação duma pré-candidatura, porém, há um período legal para a realização da propaganda intrapartidária, que só pode começar a partir das 19h do dia 5 de julho do ano das eleições. Ademais, o registro das candidaturas à Justiça Eleitoral começa a partir do dia 20 de julho e vão até o dia 5 de agosto do ano eleitoral, conforme disposto na Lei das Eleições. As eleições gerais no Brasil em 2022 estão agendadas para o dia 2 de outubro, em primeiro turno, e 30 de outubro em segundo turno, onde houver.

Para ser governador de Estado, é necessário ter, no mínimo, 30 anos. Paralelamente, ao Senado, a Constituição exige 35 anos.

 

Ainda há pesquisa de intenção de voto disponível. Pelo menos até o fechamento desta matéria.

 

Matéria feita por Harry e Vithor Nunes, colunistas do Portal Política

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