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Conselho de Ética da Câmara ouve Chiquinho Brazão

Foto: Reprodução

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne hoje, dia 16, para ouvir o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro. Consoante ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato.

O advogado de Brazão, Cleber Lopes, argumenta que os episódios relatados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara, não sendo alcançados pelo Código de Ética da Câmara. No Conselho de Ética, Brazão responde a processo (Representação 4/24) impetrado pelo Psol. A deputada Jack Rocha (PT-ES) é a relatora do caso.

 

Deputada federal Jack Rocha (PT-ES), a relatora | Foto: Reprodução
Deputada federal Jack Rocha (PT-ES), a relatora | Foto: Reprodução

 

Acompanhe

Ontem, o delegado Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior negou diversas vezes qualquer relação com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão. Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Barbosa está preso sob a acusação de comprometer as investigações do assassinato. Ex-delegado nega contato com irmãos Brazão e culpa milícia pela morte de Marielle.

Na semana passada, o Conselho de Ética ouviu o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), que era vereador no Rio à época dos crimes. Ele afirmou que o assassinato de Marielle teve como objetivo amedrontar quem ousasse enfrentar os interesses de milícias no Rio de Janeiro (RJ) em decisões políticas.

 

Fonte: Agência Câmara (com adaptações)

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