O Conselho de Ética do Senado, que foi reinstalado em 2023 após uma paralisação de três anos, encontra-se novamente inativo há quase quatro meses. Esta situação levanta questionamentos sobre a eficácia e o propósito do colegiado na atual gestão.
Última sessão e representações abertas
A última vez que o Conselho se reuniu foi em 14 de junho, ocasião em que foram iniciadas representações contra cinco notáveis senadores: Cid Gomes, Jorge Kajuru, Chico Rodrigues, Styvenson Valentim e Randolfe Rodrigues.
A inação do presidente e processos pendentes
Desde essa data, o presidente do Conselho, senador Jayme Campos, não agendou mais encontros, deixando em aberto a possibilidade de progresso nas representações em curso ou de aceitação de novas denúncias. Um dos casos pendentes envolve o senador Marcos do Val, que é acusado de conspirar com o ex-deputado Daniel Silveira para difamar o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Resposta de Campos à situação
Quando questionado, Campos afirmou que está no aguardo da devolução das representações abertas pelos respectivos relatores para então agendar uma nova sessão. Ele enfatizou que o assunto está sendo conduzido com “todo o rigor e cuidados necessários”.
Com a retomada do Conselho de Ética e sua subsequente inatividade, a eficiência e a transparência do Senado voltam a ser postas em xeque. A comunidade política e os cidadãos aguardam ações mais concretas por parte do colegiado para garantir a integridade e a responsabilidade dos senadores.