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Deputados da direita criminalizam atitude da escola de samba Vai-Vai, que demonizou policiais

Deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) e deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj  (PL-SP)

A Frente Parlamentar de Segurança Pública, liderada pelo deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), fez uma de repúdio sobre a apresentação da escola de samba Vai-Vai, que, numa das alas, os integrantes representavam policiais militares do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo fantasiados como demônios. Outrossim, o deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj  (PL-SP) denuncia a Vai-Vai por apologia de crime e pede investigação de elo com o PCC; de acordo com o parlamentar, a escola de samba desfilou com fantasias que associava policiais militares ao diabo.

 

  • Fraga

Em 10 de fevereiro de 2024, durante o desfile das escolas de samba de São Paulo-SP, a agremiação Vai-Vai apresentou ala cujos integrantes representavam policiais militares do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo fantasiados de demônios. Não bastasse o mau gosto da suposta fantasia escolhida, fica evidente o objetivo de desacreditar e promover o ódio contra o trabalho policial, apesar dos desmentidos da direção da escola, pois se apontou os policiais militares como encarnação do mal.

 

 

O passado recente dessa escola de samba Vai-Vai, como consta de cobertura midiática, estaria vinculado à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), dedicada ao narcotráfico, a sequestros, a roubos e a homicídios. Para citarmos um exemplo, ainda em 2022, segundo essas reportagens baseadas em jornalismo investigativo, um ex-diretor, suspeito de integrar o PCC1, emprestou R$ 300 mil reais para que a agremiação pudesse participar do desfile daquele ano.

Embora não se defenda qualquer tipo de censura prévia, é lícito exigir que associações que recebam verbas públicas devam abster-se de incentivar o ódio contra policiais, pessoas, raças, nações etc. a pretexto de promoção da cultura, ainda mais em evento transmitido ao vivo para o Brasil e ao mundo. No caso, de forma lamentável e que repudiamos, a afronta, a humilhação e a tentativa de personificar policiais como demônios somente interessa àqueles que, como se suspeita, emprestaram dinheiro para a Vai-Vai.

 

 

  • Bilynskyj

O deputado federal apresentou uma notícia-crime contra Clarício Gonçalves, presidente da escola de samba paulista Vai-Vai.  A representação, feita ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ocorre após desfile de carnaval onde membros da escola demonizaram policiais militares. De acordo com Bilynskyj, a prática, além de imoral, configuraria os crimes de injúria contra a classe policial e apologia ao crime.

Outro ponto abordado pelo parlamentar na sua denúncia foi a ligação entre a escola de samba e o PCC. Tramita sob sigilo na Justiça de São Paulo um processo que investiga a suposta ligação da Vai-Vai com o PCC. Nesse sentido, requer seja instaurado Procedimento Investigatório Criminal para apurar a ligação entre a referida escola de samba e a facção PCC.

 

 

Assessoria de Comunicação dos deputados federais Delegado Paulo Bilynskyj e Alberto Fraga, com adaptações

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