Em comemoração ao Dia da Juventude do Brasil o Portal Política entrevistou jovens que vem se destacando no cenário político e perguntou um pouco de sua história e como eles enxergam a presença dos jovens na política.
Deputado Leandro Grass, por que dedicar a vida política tão jovem?
Desde os doze anos de idade participo da política, porque ela está em tudo. Eu considero que a minha vida política começou na adolescência, quando ingressei na Pastoral da Juventude e comecei a trabalhar com voluntariado em educação. Eu dava aula de reforço no Varjão para crianças. Depois, tive uma experiência que mudou a minha vida ao trabalhar no semiárido, em Sergipe e no Piauí, com formação de professores e de jovens, fazendo educação popular nas casas. Essa vivência abriu muito a minha cabeça. Voltei sensibilizado e decidi dar uma guinada na minha vida. Na faculdade, comecei a estudar muito sobre a alfabetização no Brasil e me tornei alfabetizador popular no Paranoá. Também me envolvi com o movimento estudantil e com a empresa júnior da Universidade de Brasília. Isso tudo fez eu me engajar e me relacionar com a comunidade. Eu não me conformo o que está acontecendo na nossa sociedade e quero fazer o que for possível para melhorar a vida das pessoas.
Quais os projetos voltados à juventude brasileira? Quais as frentes que têm trabalhado para melhorar, junto aos jovens, o futuro da nossa nação?
A educação é uma das minhas bandeiras prioritárias. Desde o começo do mandato, destinei mais de R$ 20 milhões para escolas e projetos educativos, sendo que mais de R$ 13 milhões já foram executados. O dinheiro foi para manutenção, compra de equipamentos, instalação de hortas em parceria com a Emater e execução de programas inovadores, como Altas Habilidades, Precoces, Oficinas Pedagógicas, Salas de Leitura, Robótica e Espaço Maker. Também realizamos, todos os anos, o prêmio Selo de Práticas Inovadoras, reconhecendo escolas da rede pública que utilizam métodos criativos no processo de ensino. Eu ainda defendo a valorização do Sistema de Internação Socioeducacional como uma forma de ressocialização e de novas oportunidades para os jovens que cometeram algum erro perante a lei. Foram R$ 144 mil investidos para compras de equipamentos e mobiliários que garantirão espaços adequados para educação deles.
Eu também atuei para implementar o Monitoramento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP) no DF. Ele é baseado na metodologia da visão mundial adaptada para alunos da rede pública de ensino para monitorarem uma política local que influenciam na dinâmica escolar. E antes do início da pandemia, destinei emendas para a realização da Jornada Literária na rede pública de ensino e para o programa Cerrado Basquete, que atende adolescentes nos núcleos esportivos do projeto social.