Um dos nomes mais engajados nessa disputa é o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira, de Minas Gerais.
Por Harrison S. Silva
Ora, após terem se engajado na campanha eleitoral para o conselho tutelar, políticos da direita agora possuem um novo foco: eleger os seus representantes para os conselhos de Engenharia e Agronomia, os regionais (CREA’S) e o federal (CONFEA). A disputa para conselhos de Engenharia e Agronomia ocorrem em novembro e, portanto, nome como o do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), está em evidência. Como justificativa para esse movimento, os parlamentares apontam que esses órgãos sempre foram dominados pela esquerda, o que estaria prejudicando o pequeno produtor rural e, logo, o agronegócio.

Em registros compartilhados na sua rede social, ele aparece ao lado dos seus dois candidatos: “Banho que nós demos nos conselhos tutelares. Graças a Deus nos organizamos e tomamos vários espaços, mas não para por aí. Agora tem também os conselhos estaduais e federais. E, para isso, quero colocar aqui os meus dois candidatos.” Assim diz o parlamentar mineiro, enquanto mostra Alírio Mendes, que disputa a Presidência do CONFEA, e Gilberto Carvalho, empresário postulante ao regional de Minas Gerais.
Conheça outros nomes
No entanto, em Minas, Nikolas não é o único nome que está fazendo campanha. O deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG) também pediu votos para Jefferson Joe, que concorre ao CREA. Há ainda um terceiro candidato com alianças políticas, Rodrigo Paiva (Novo-MG), que já posou ao lado dos deputados estaduais Eduardo Azevedo (Podemos) e Dr. Maurício, que é seu correligionário. Sem citar nominalmente nenhum candidato, a deputada federal e engenheira agrônoma Marussa Boldrin (MDB-GO) tem reforçado a importância de participar do processo.
Ilação
Esses conselhos têm como principal atividade verificar, orientar e fiscalizar os profissionais da engenharia, agronomia e geociências. As eleições para os órgãos ocorrem em 17 de novembro, de forma on-line. Ao contrário do conselho tutelar, elas são voltadas para um grupo específico, os engenheiros agrônomos.
Fonte: Jornal O Globo, com adaptações