Chinese (Simplified)EnglishPortugueseSpanish

“É incrível, mas Moro falou alguma coisa verdadeira”, ironiza Gleisi Hoffmann

Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), concordou (ironicamente) com o senador Sergio Moro (União-PR) por ele citar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi indicado por apropriar-se de presentes recebidos na Presidência. Os políticos comentaram o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal (PF) por se apropriar de joias.

“Lula não foi indiciado por peculato por se apropriar de presentes que recebeu na Presidência. Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei. Os crimes foram outros. Há uma notável diferença de tratamento entre situações similares.” Escreveu Sergio Moro na rede social X.

Nesta sexta, dia 5, Gleisi utilizou o comentário do senador para criticar a condução da Operação Lava Jato e atuação de Sergio Moro como juiz do caso, que culminou com a condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No entanto, as condenações de Lula foram anuladas pelo Superior Tribunal Federal (STF).

“É incrível, mas desta vez Sergio Moro fala alguma coisa verdadeira: Lula não foi indiciado pela Lava Jato por causa de presentes que recebeu quando era presidente. Ele só esquece de dizer que, diferentemente de Bolsonaro, Lula não se apropriou nem vendeu joias que recebeu como chefe de Estado e que pertencem ao povo. Não tem nada de similar entre as duas situações.” Enfatizou a presidenta do PT ao referir-se a Sergio Moro.

Bolsonaro foi indiciado por peculato, prática de apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O ex-presidente é suspeito de participar de esquema de venda de joias recebidas pela Presidência durante o governo passado. Lula, no entanto, foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Ele teria participado dum esquema criminoso em que teria recebido vantagens indevidas dos Grupos Odebrecht e OAS.

 

Fonte: Metrópoles (com adaptações)

Autor

Acesso Portal