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Eliziane Gama entra no jogo na sucessão de Pacheco

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), ex-relatora da CPI dos atos de 8 de janeiro, iniciou uma campanha para ser a próxima presidente do Senado, no lugar de Rodrigo Pacheco. Apesar disso, ela reconhece que o caminho é longo. Ela admite que precisará construir a unidade do partido em torno duma candidatura própria e que ainda precisa convencer seus colegas de que ela é o nome certo para essa função.

Tenho disposição [para disputar o cargo], mas sei que os passos precisam ser seguidos. Meu primeiro desafio é conseguir essa unidade partidária e a indicação do meu nome. Uma candidatura, é bom que se diga, não pode ser algo individual”, disse Eliziane Gama. Além de tentar essa unidade dentro do PSD, Eliziane também tentará garimpar apoio com o presidente Lula. A parlamentar atuou na campanha petista e foi uma ponte importante com Lula junto ao eleitorado evangélico.

 

 

Outros nomes

Outro ponto que tem sido aventado nas conversas sobre uma candidatura própria do PSD, inclusive com parlamentares da base governista, é que não seria de bom tom um mesmo partido comandar a Câmara e o Senado. Na Câmara, o líder da sigla, Elmar Nascimento (União-BA) tem dado passos largos para conseguir apoio da base de Arthur Lira (PP-AL) e, assim, ele seria o favorito na disputa.

 

 

O MDB também deve ter uma candidatura própria na disputa pela Presidência da Casa. Renan Calheiros (MDB-AL) é tido como candidato, mas ainda precisa angariar apoio da bancada. Outro possível nome na disputa é do senador Rogério Marinho, líder da oposição. Marinho conta com os votos de parlamentares de PL, PP, Republicanos, entre outras siglas de oposição.

Bancada feminina

Um terceiro trunfo da parlamentar diz respeito à própria participação da mulher no Senado. Ela terá o apoio da bancada feminina do Senado e tentará quebrar um tabu: há 12 anos não há mulheres na Mesa Diretora do Senado. No Palácio do Planalto, a candidatura de Eliziane Gama é bem-vista porque seria uma forma de arrefecer as críticas de que Lula abandonou as mulheres em postos de comando da Esplanada dos Ministérios.

 

Fonte: O Antagonista, com adaptações

 

 

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Acesso Portal