A extinção do gabinete de crise marca o fim oficial da turbulência em Brasília desde os atos de vandalismo na Esplanada no dia 8 de janeiro.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou ontem, dia 21, a extinção do gabinete de crise criado após os atos de vandalismo no dia 8 de janeiro, em Brasília. Após o fim da intervenção federal na segurança pública do DF em 31 de janeiro e o retorno do governador Ibaneis ao cargo, determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, já não há necessidade para a sua existência.

Para justificar o fim do gabinete, Ibaneis levou em conta o fim do decreto presidencial de intervenção federal no dia 31 de janeiro, junto com a apresentação do relatório dos atos golpistas, onde foram apontados os principais problemas enfrentados naquele dia 8. A decisão foi publicada na edição desta terça-feira (21/3), do Diário Oficial do DF (DODF).
Criado em 9 de janeiro por Celina Leão, que ocupava o cargo desde o afastamento de Ibaneis nas primeiras horas após o vandalismo, foi oficialmente batizado de Gabinete da Preservação e Mobilização Institucional para promover a estabilização no âmbito do Distrito Federal, fora criado como forma de gerenciar as ações emergenciais do governo local em torno da crise instaurada na cidade após os atos e consequências subsequentes.
Por Harrison S. Silva, colunista do Portal Política