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Indicação de Marcio Pochmann para o IBGE causa polêmica e críticas

Foto: Reprodução

A indicação de Marcio Pochmann para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem causado polêmica e gerado críticas. A escolha do economista do PT para um órgão técnico como o IBGE é considerada um insulto à instituição, de acordo com o editorial do Estadão desta sexta-feira. A indicação política de Pochmann e a ausência do Ministério do Planejamento no processo de escolha são apontados como graves problemas. Além disso, o histórico do economista no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também é mencionado, com controvérsias em relação à suspensão de divulgações e críticas sobre um concurso para contratação de pesquisadores com direcionamento político.

Um insulto à instituição e indicação política

O editorial do Estadão considera a indicação de Marcio Pochmann para o IBGE um insulto à instituição, uma vez que o órgão é essencialmente técnico, mas a nomeação foi feita com motivações políticas. O fato de a escolha ter ignorado o compromisso de imparcialidade e técnica no IBGE é visto como um problema grave, assim como a exclusão do Ministério do Planejamento no processo de escolha.

Histórico controverso no Ipea

O texto também menciona o histórico do economista no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde Pochmann comandou a instituição por cinco anos após sua nomeação por Lula em 2007. Nesse período, houve desconforto com algumas de suas decisões, incluindo a suspensão da divulgação trimestral do Boletim de Conjuntura, que continha projeções macroeconômicas muitas vezes desfavoráveis ao governo. Além disso, um concurso para contratação de pesquisadores foi criticado por seu direcionamento político, o que gerou protestos e discussões sobre aparelhamento político e orientação de estudos favoráveis ao governo vigente.

A marca de excelência técnica e imparcialidade do IBGE

O editorial destaca que o IBGE é conhecido por sua excelência técnica e compromisso com a imparcialidade. Os técnicos e coordenadores do órgão se recusam a fazer ilações ou análises que ultrapassem os dados apresentados nas pesquisas. Essa postura é fundamental para a credibilidade e confiança que a instituição possui.

A indicação de Marcio Pochmann para presidir o IBGE tem gerado controvérsia e críticas, com muitos considerando-a um insulto à instituição. A escolha política para um órgão técnico como o IBGE vai contra o compromisso de imparcialidade e excelência técnica que o órgão sempre buscou. O histórico do economista no Ipea também levanta preocupações em relação a decisões e práticas com direcionamento político. Diante disso, a credibilidade e imparcialidade do IBGE estão em destaque, e a polêmica em torno da indicação de Pochmann continua a ser discutida na esfera pública.

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