O estopim da queda de braço entre os dois políticos foi motivado pelo interesse em comum de disputar o GDF.
Após Izalci Lucas (PSDB) e Paula Belmonte (Cidadania) selarem um acordo para pôr fim ao processo de violência política contra a mulher, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) arquivou o caso por perda superveniente de interesse processual. O estopim do embate entre os dois políticos foi motivado pelo interesse de ambos serem candidatos a governador do DF. A queda de braço chegou a virar caso de polícia. A decisão de extinguir o processo foi proferida pelo desembargador Diego Barbosa, que anunciou ter havido um acordo entre a candidata a deputada distrital e o tucano. Ele [Diego] ressaltou que a falta de interesse de Belmonte para a continuação do projeto corrobora para a extinção do processo. “Houve perda superveniente de interesse processual, eis que todos os pedidos da presente ação são relativos à atuação do senhor Izalci no citado processo“, assinalou.

Paula Belmonte (Cidadania) e Izalci Lucas (PSDB)
Com a confirmação do nome de Izalci na disputa ao Palácio do Buriti, Belmonte articulou a possibilidade de ser candidata à deputada distrital, mas o tucano negou o pedido, ele exerce a função de coordenador da federação no DF. À coluna Capital S.A da jornalista Samanta Sallum, do Correio Braziliense, Paula Belmonte afirmou que foi boicotada pelo senador.
O desfecho
Para se candidatar, Belmonte foi ao diretório nacional do PSDB e pediu que a ação do senador fosse revista e, em troca, desistiria das ações que move contra Izalci, entre elas a de violência política contra a mulher. Izalci concordou, por entender que não houve nenhum crime eleitoral contra ele.
Do Portal Política