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Jorge Viana, presidente da Apex-Brasil, terá de explicar as suas declarações sobre o agro

Foto: Reprodução

Oposição afirma que Jorge Viana, o presidente da agência, atacou o agronegócio em evento na China. Ele nega.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados receberá o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, no próximo dia 17. Ele vai à Casa explicar o discurso feito no evento China-Brazil Dialogue on Sustainable Development, realizado em Pequim.

Declarações dadas por Viana acusaram de maneira vil os produtores rurais brasileiros dos setores de agricultura e pecuária de realizarem desmatamento predatório na região da Floresta Amazônica”, afirma o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), que pediu a vinda do executivo ao colegiado.

Rodrigo Valadares (União-SE) | Foto: Reprodução
Rodrigo Valadares (União-SE) | Foto: Reprodução

Valadares disse ainda, que o presidente da Apex deveria promover o Brasil e a exportação dos seus produtos, e não o contrário. “Considerando que o Brasil é uma nação onde a exportação de commodities agrícolas representa 27% do PIB, segundo dados da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), e o fato de a China ser o principal comprador de produtos brasileiros no mundo, com 31,3%3 das vendas internacionais, as declarações do presidente da Apex é muito grave”, criticou o parlamentar.

Viana também terá que explicar à comissão porque o estatuto da Apex-Brasil foi alterado para que ele pudesse permanecer no cargo, mesmo não sendo fluente em inglês, como era exigido. A bancada governista saiu em defesa do executivo e disse que não houve ataque ao agronegócio, e que a exigência do inglês não passa de uma norma elitista.

 

 

Por Harrison S. Silva

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