Chinese (Simplified)EnglishPortugueseSpanish

Líder do governo no Congresso quer votar o projeto da renegociação de dívidas já nos próximos dias

Foto: Reprodução

A expectativa de Randolfe (o líder) é que, se aprovado pela CAE, o projeto possa ser votado no mesmo dia pelo Plenário.

Por Harrison S. Silva

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quer incluir na pauta de votação dos próximos dias o projeto que define as regras do Desenrola Brasil (PL 2.685/2022), programa do governo federal que trata da renegociação de dívidas de até R$ 20 mil com juros menores e prazos maiores de pagamento.

Randolfe afirmou que vai negociar com o relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), a promoção de uma única audiência pública, seguida de votação no colegiado e no Plenário ainda na próxima semana. Mais debates para discutir a proposta, avalia Randolfe, podem levar a atraso na aprovação do projeto e fazer com que o programa seja descontinuado.

As regras de renegociação do projeto foram importadas da Medida Provisória (MP) 1.176/2023, que perde validade no dia 3 de outubro. As condições de renegociação do programa beneficiam inadimplentes por meio do parcelamento dos débitos e juros de 1,99% ao mês, o que foi incluído na proposta, aprovada na Câmara dos Deputados no dia 5 de setembro.

Rotativo

O projeto também limita os juros cobrados no pagamento parcelado da fatura do cartão do crédito, o chamado rotativo. Pela proposta, o valor a ser cobrado será o dobro da dívida, caso as instituições financeiras não definam regras com taxas menores no prazo de 90 dias após a sanção da lei.

Ao alertar para novas dificuldades que as pessoas poderão vir a ter em obter um cartão de crédito com essas regras, o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), avaliou que a redução das taxas por lei pode limitar o acesso ao crédito para quem mais precisa. Ele defendeu que o próprio mercado decida esta questão. Ademais, segundo o Banco Central, os juros do rotativo do cartão de crédito foram de 446% ao ano em julho, ou seja, uma cobrança que multiplica por 4,5 vezes o valor original da dívida.

 

Fonte: Agência Senado de Notícias

Autor

Leia Também

Acesso Portal