Nesta quarta-feira (20 de março de 2024), Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, descreveu as acusações feitas pelo governo Lula sobre o desaparecimento dos móveis do Palácio do Alvorada como uma “cortina de fumaça” para justificar a compra de móveis luxuosos sem licitação. Ela anunciou a intenção de tomar medidas judiciais agora que a verdade veio à tona, após a localização dos 261 itens desaparecidos.
Desmentindo Acusações
Michelle Bolsonaro sempre refutou as acusações de que os móveis teriam sido furtados durante a gestão de Jair Bolsonaro, afirmando que eles foram apenas substituídos pelos móveis pessoais do casal. O governo, por sua vez, usou essas alegações para encobrir a compra de móveis luxuosos sem licitação.
Gastos Exorbitantes
Em abril de 2023, o governo gastou quase R$ 200 mil em seis móveis e um colchão para o Palácio do Alvorada, sem licitação. O valor mais alto foi pago por um sofá reclinável, justificado como “imprescindível” para recompor o ambiente do palácio, que supostamente estava deteriorado.
Reação dos Bolsonaros
No ano anterior, Michelle Bolsonaro já havia criticado as acusações feitas por Janja Lula da Silva sobre o estado da residência oficial, argumentando que era apenas um pretexto para comprar novos móveis. Ela sugeriu até mesmo a abertura de uma CPI para investigar o paradeiro dos móveis.
Com a revelação de que os móveis estavam guardados nas dependências do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro acusou Lula de “falsa comunicação de furto”, reacendendo o confronto político entre os dois líderes. A situação destaca a complexidade das relações políticas e a importância da transparência nas aquisições governamentais.




