O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou em entrevista à GloboNews que as projeções de inflação abaixo de 6% para 2023, divulgadas pelo Boletim Focus, não justificam a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%. Segundo ele, o Banco Central terá de “reagir” à nova regra fiscal quando for aprovada no Congresso.
Espaço para corte na taxa básica de juros
Haddad afirmou que há “espaço suficiente” para corte na taxa básica de juros e que isso pode ajudar na redução dos juros. Ele destacou a importância de um ciclo virtuoso entre o fiscal e o monetário para garantir o equilíbrio das contas públicas.
Reunião com o presidente do BC
O ministro terá uma reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para sintonizar as percepções do que precisa acontecer no futuro. Haddad afirmou que não há problema algum com Campos Neto.
Pacote de medidas para obter recursos
O governo pretende obter de R$ 100 a 110 bilhões em recursos por meio de um pacote de medidas. Entre as medidas mencionadas pelo ministro estão as brechas relacionadas à CSLL, a taxação de apostas esportivas eletrônicas e o combate ao “contrabando oficial”.
Conclusão
Haddad defende a redução da Selic devido às projeções de inflação abaixo de 6% para 2023 e destaca a importância de um ciclo virtuoso entre o fiscal e o monetário para garantir o equilíbrio das contas públicas. O ministro terá uma reunião com Campos Neto para sintonizar as percepções do que precisa acontecer no futuro e o governo pretende obter recursos por meio de um pacote de medidas.
