Chinese (Simplified)EnglishPortugueseSpanish

Ministro de relações institucionais Alexandre Padilha em intenso esforço de manutenção no cargo

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem intensificado suas ações para se manter no cargo, realizando uma série de telefonemas para líderes do Centrão ao longo desta semana.

Desde o final do ano passado, Padilha tem sido alvo de forte pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que insta o Palácio do Planalto a demiti-lo como uma maneira de acalmar alguns parlamentares que se sentem descontentes com sua atuação.

 

 

Compromissos e não interferência nos assuntos do legislativo

Nessas ligações aos líderes do Centrão, Padilha prometeu cumprir acordos com os deputados, principalmente relacionados ao pagamento de emendas parlamentares, e garantiu que não irá interferir em assuntos típicos do Poder Legislativo. Ele buscou membros de partidos como PSD, União Brasil, PP, Republicanos e até mesmo o PL de Jair Bolsonaro.

Pressões e sinais trocados

Integrantes do Centrão na Câmara têm aumentado a pressão pela exoneração de Padilha, demonstrando insatisfação com a articulação política liderada por ele. Deputados de partidos como MDB, PSD, PP e União Brasil têm se queixado a Arthur Lira sobre o descumprimento de acordos por parte do ministro, especialmente no que diz respeito ao pagamento de emendas parlamentares.

 

 

Desconforto e ajustes orçamentários

O desconforto entre Padilha e os deputados tem relação, por exemplo, com o veto do presidente Lula ao repasse de 5,6 bilhões de reais em emendas parlamentares de comissões permanentes. Enquanto Padilha afirma que o governo não se comprometeu com o aumento dessas emendas, os parlamentares argumentam que o Planalto estava ciente desse movimento e que o governo tenta transferir a responsabilidade pelos ajustes no Orçamento de 2024 para o Congresso.

Autor

Acesso Portal