O pedetista diz que a polarização entre Lula e Bolsonaro está rachando a população brasileira e que isso justificaria a sua decisão de não se aliar a Lula; nem a Bolsonaro.
“Na verdade é um comício. Um comício para gente preparada. Imagina eu explicar isso na favela…”, Ciro Gomes, candidato à Presidência, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Ele explicou o seu plano econômico para uma plateia de empresários e colocou em dúvida se seria compreendido da mesma forma em comunidades carentes do Rio. “Se minha expressão permitiu essa manipulação esperta dos meus adversário, eu tenho que me penitenciar por isso, porque esse aqui não é um ambiente de inocentes. É um ambiente que infelizmente tem a polarização de dois corruptos sem nenhum tipo de escrúpulos. O que eu fiz ali é o que eu tenho tentado repetir, eu fiz uma palestra em termos técnicos”, disse ele à CNN. Ciro ainda voltou a detalhar a sua proposta de renda mínima. Ele afirmou que o programa terá começo, meio e fim e status previdenciário, ou seja, estará na Constituição Federal. O candidato também falou sobre projetos de renegociação de dívidas e geração de empregos.
O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) disse nesta 5ª feira (1°.set.2022) que não cogita “sequer mentalmente” apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual 2° turno entre o petista e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
Durante a sua fala, o pedetista ainda comentou o papel dos militares brasileiros no Governo. “Em nenhum país do mundo permite que cargo político seja ocupado por militar da ativa. Isso não existe em lugar republicano nenhum. No meu Governo isso acaba no primeiro dia. Quem quiser participar da política largue a farda, e será muito bem-vindo“, disse ele [Ciro]. Além disso, voltando a comentar a sua relação com os demais poderes, Ciro Gomes disse que, caso eleito, não permitirá que os valores destinados ao orçamento secreto sejam empenhados. “No primeiro dia [acaba com a emenda de relator]. Eu não me permito empenhar. Eu sei o que é isso. Quem empenha, ou seja, quem declara que vai ser pago essa ou aquela despesa é o Executivo. No primeiro dia, está proibido empenhar emenda de relator, ponto final”. Acrescentou Ciro Gomes que, embora circunda os 7% nas pesquisas à Presidência da República, mostra-se bem confiante.
Do Portal Política
