Com 7,165 milhões de habitantes (2019), Santa Catarina é um Estado na região Sul do Brasil. Com uma longa costa com o Atlântico e muitas ilhas, ela é conhecida por suas praias e montanhas. Florianópolis, a capital, está basicamente na ilha de Santa Catarina, que conta com resorts de praia na extremidade norte. Ademais, a sua população, está ansiosa para conhecer os pré-candidatos ao Governo, assim, continue lendo. Carlos Moisés deve concorrer à reeleição. Os seus principais adversários devem ser: o senador Jorginho Mello (PL-SC); o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli (MDB); prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil); o ex-deputado federal Décio Lima (PT); o ex-deputado estadual Gelson Merisio (PSDB); e o candidato do PSD (concorrem a essa vaga o ex-governador Raimundo Colombo, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e o ex-prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes). Não há pesquisa de intenção de voto disponível, pelo menos não até o fechamento desta matéria. O senador Dário Berger deixou a disputa no MDB, mas pode trocar o partido pelo PSB para disputar o governo. Conversas entre ele e o PSB vem sendo registradas pela imprensa. O prefeito de Jaraguá do Sul, Antidio Lunelli, foi confirmado, pela Comissão Eleitoral das prévias do MDB, como pré-candidato emedebista para disputar as eleições de 2022 ao governo de Santa Catarina.
Atualmente são 14 (quatorze) nomes como pré-candidatos à Casa d’Agronômica (sede do Governo catarinense)
Carlos Moisés (sem partido),
- O atual governador Carlos Moisés, chefe do Executivo de Santa Catarina. A economia porque há um saldo e uma reviravolta de rubricas no arrefecimento da pandemia. A política porque o próprio governador, eleito na onda Bolsonaro, se revolucionou nos últimos anos para se manter no cargo, que apesar de ainda não ter definido em qual legenda filiar-se-á para concorrer à reeleição, vem recebendo apoio de alas do MDB e de prefeitos. A grande definição qual legenda que vai receber o governador eleito na onda bolsonarista em 2018 nos bastidores avançam conversas com o PP (Progressistas), AVANTE, MDB e PSDB.
Jorginho Mello (PL);

- Outro nome com pré-candidatura encaminhada é o do senador Jorginho Mello. O projeto foi “turbinado” com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao partido, no final de novembro. O movimento trouxe uma onda de pré-candidatos a deputados que desejam estar na fileira de Bolsonaro em 2022. Além disso, pode evitar uma candidatura adversária do PP na raia do bolsonarismo, ou até mesmo atrair os progressistas para o projeto do senador, com possível indicação de vice.
Gelson Merisio (PSDB);

- O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio, segundo colocado na eleição de 2018, é o nome apresentado pelo partido para concorrer ao Governo de Santa Catarina. No entanto, no final de novembro, o partido passou pelas turbulentas prévias para definir o candidato tucano a presidente da República, Com a vitória do governador paulista João Doria sobre o gaúcho Eduardo Leite, o nome do ex-ministro do Turismo Vinícius Lummertz, que é secretário de Doria no governo paulista, passou a ganhar força como possível preferência do governador de SP para o lugar de Merisio, que ao lado da maioria dos tucanos catarinenses apoiou Eduardo Leite.
Gean Loureiro (União Brasil);

- O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, deve encabeçar um projeto eleitoral pelo União Brasil, partido que foi criado no final do ano passado com a fusão do Democratas e do Partido Social Liberal (PSL). A sigla já deu entrada no processo de registro e tem que estar criada até abril, a tempo de poder participar das eleições.
Décio Lima (PT);

- Décio é ex-prefeito de Blumenau dois mandatos 1997 até 2005 e deputado federal por três mandatos 2007 até 2019, e deve ser o representante do PT estadual ao governo do estado. Com a tarefa de tirar o PT do isolamento político, Décio deve atrair parte do eleitorado por conta da provável participação do ex-presidente Lula nas eleições presidenciais. Em 2018 Décio Lima foi o candidato oficial ao governo do estado pelo Partido dos Trabalhadores, mas ficou em quarto lugar na apuração final.
Esperidião Amin, (PP);

- A direção do Progressista lançou no final do ano passado a candidatura própria do senador Espiridião Amin. Vale ressalta que Amin já foi prefeito de Florianópolis, governou o estado em duas oportunidades a primeira entre os anos de 1983 até 1987 e 1999 até 2003 e senador em duas ocasiões de 1991 até 1999 e em 2018, foi eleito senador pela segunda vez. O ex-governador já deu início a uma série de conversas com outros partidos para discutir a possibilidade de alianças.
Fernando Coruja, (PDT);

- O Deputado Fernando Coruja iniciou a carreira política nos anos 80. Médico Endocrinologista bem-sucedido, figura popular entre a juventude, intelectuais e a população carente, iniciou as atividades na vida pública onde já obteve os mandatos de prefeito de Lages e deputado federal. O PDT também participa das conversas com os demais partidos de esquerda em busca de unidade, para viabilizar a sua candidatura.
Fabricio Oliveira, (Podemos);

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabricio Oliveira seja o interlocutor do Podemos para a construção das alianças, com vistas às eleições deste ano, Fabricio diz apostar no diálogo com a sociedade catarinense e na exposição que Balneário Camboriú na tentativa de consolidar a condição de pré-candidato ao governo.
Antídio Lunelli, (MDB);

- Antídio Lunelli, atual prefeito de Jaraguá do Sul, foi confirmado como pré-candidato único. No entanto, ainda há possibilidade para mudanças até agosto, quando ocorrem as convenções partidárias. As convenções são reconhecidas oficialmente pelo TSE como o evento de definição das candidaturas. Empresário bem sucedido, Antídio Lunelli defende uma gestão pública para o estado nos moldes do que aplicou em Jaraguá do Sul, com uma gestão de enxugamento da máquina pública, prioridade em setores sociais, como Saúde, Educação, Esporte, lazer e empregos, com desenvolvimento do setor privado como motor do desenvolvimento e geração de renda.
Ainda por decidir do PSD: João Rodrigues, Raimundo Colombo e Napoleão Bernardes

- O PSD de Santa Catarina deve definir até abril o próximo candidato ao Governo do Estado. Até o momento, a disputa interna está entre o ex-governador Raimundo Colombo e o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, também sinalizou interesse pela candidatura, mas anunciou sua desistência em dezembro de 2021. Recentemente, o nome de João repercutiu novamente no cenário político, após ele cogitar retornar para a disputa por discordar da candidatura de Colombo por seu partido.
Ao Senado
O presidente Jair Bolsonaro convidou o empresário Luciano Hang a disputar uma cadeira no Senado com o seu apoio. Em depoimento à CPI da Covid, Hang confirmou que o convite foi feito e que está trabalhando na ideia junto ao senador Jorginho Mello (PL), que vai disputar o Governo catarinense. O empresário Luciano Hang é dono da maioria das intenções de voto para a cadeira senatorial de Santa Catarina e tem acentuada folga aos demais e possíveis concorrentes, entre os quais o atual senador Dário Berger (MDB), que pode se candidatar à reeleição à Câmara Alta.
Aprovação da candidatura pelo Juiz Eleitoral. Cabe notar, que a lei não estabelece uma data inicial para a divulgação duma pré-candidatura, porém, há um período legal para a realização da propaganda intrapartidária, que só pode começar a partir das 19h do dia 5 de julho do ano das eleições. Ademais, o registro das candidaturas à Justiça Eleitoral começam a partir do dia 20 de julho e vão até o dia 5 de agosto do ano eleitoral, conforme disposto na Lei das Eleições.
As eleições gerais no Brasil em 2022 estão agendadas para o dia 2 de outubro, em primeiro turno, e 30 de outubro em segundo turno, onde houver. Para ser governador de Estado, é necessário ter, no mínimo, 30 anos. Paralelamente, ao Senado, a Constituição exige 35 anos.
Matéria feita por Harry e Vithor Nunes, colunistas do Portal Política