O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou nesta terça-feira (23.jan.2024) sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, afirmando que “se aproxima do seu final”. Suas declarações surgiram em resposta a uma suposta delação de Ronnie Lessa, um dos executores do crime, que teria mencionado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes.
Críticas à reportagem
Bolsonaro destacou que o avanço das investigações “cessa a narrativa descomunal e proposital” de que ele estaria de alguma forma relacionado ao assassinato. Ele também fez referência a uma reportagem da TV Globo de 2019 que o ligava ao caso, baseada no testemunho de um porteiro do condomínio onde ele morava. O porteiro inicialmente afirmou que “seu Jair” havia liberado a entrada de Élcio Queiroz, mas posteriormente se retratou, alegando engano.
Na transmissão, Bolsonaro criticou e contestou as informações da reportagem, atribuindo o suposto “vazamento” das informações do caso Marielle ao então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
Caso Marielle
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ocorreu em 14 de março de 2018 no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Marielle era conhecida por seu trabalho em prol dos direitos humanos e da igualdade racial. A investigação do caso ainda não identificou completamente os mandantes ou a motivação do crime.
Delação de Ronnie Lessa
A menção de Ronnie Lessa, um dos acusados de executar o assassinato de Marielle e Anderson, em uma suposta delação, trouxe novos desenvolvimentos ao caso e reforçou a necessidade de solucionar esse crime que chocou o Brasil.
Apelo à solução do caso
A ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, Anielle Franco, ressaltou que é “dever do Estado brasileiro” solucionar o caso. A expectativa é que as investigações avancem e tragam mais esclarecimentos sobre esse assassinato que permanece sem resposta há anos.




