O Programa Nacional de Inclusão Digital para a Educação Básica pode revolucionar o ensino nas escolas de áreas periféricas e diminuir a evasão escolar, avalia a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), relatora do Projeto de Lei nº 4.538/2020, que cria a política pública em âmbito federal, aprovado nesta terça-feira, dia 14, na Comissão de Assuntos Econômicos. Para a relatora, o programa pode ser financiado por meio de recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), que somente em 2019 arrecadou mais de R$ 2,5 bilhões. Assista ao vídeo aqui no nosso canal no YouTube.
“Com esse programa vamos incluir os excluídos. Imaginem o que passam hoje os estudantes das áreas rurais, das comunidades isoladas do Norte do país, das áreas indígenas e também das periferias. Nós temos esse recurso e temos que usá-lo para manter essa criança e esse adolescente na escola”, conclui a parlamentar brasiliense.
Entenda
De autoria do senador Confúcio Moura (MDB-RO), o PL estabelece que o Programa é destinado a estudantes de baixa renda matriculados em instituições da rede pública de ensino da educação básica e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Pesquisa sobre uso da internet durante a pandemia, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, aponta que em 2020 o telefone celular foi o principal dispositivo usado para acompanhar as aulas e atividades remotas, sobretudo nas classes D e E, somando 54% deste segmento da população. Desse total, 36% tiveram dificuldades para acompanhar as aulas por falta ou baixa qualidade da conexão à internet, o que evidencia um cenário de exclusão digital no país.
Fonte Assessoria de Imprensa da senadora Damares Alves (com adaptações)
