Ora, a velocidade das mudanças climáticas no Brasil pode causar um colapso generalizado no planeta, inclusive com mortes de populações, se medidas de mitigação de riscos não forem tomadas em curto prazo. Essa foi a conclusão de especialistas no assunto que participaram de um debate na Comissão Especial sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais (Cedesnat), presidida pelo deputado federal Leo Prates (PDT-BA), terça-feira, dia 5, na Câmara dos Deputados.

“As informações que recebemos nesta audiência pública foram alarmantes, porém valiosas. Como parlamentar, sigo trabalhando para discutir a proteção do meio ambiente e a segurança da população para enfrentar esses desafios globais. Juntos, podemos tomar medidas concretas para diminuir os efeitos das mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para todos.” Declarou o deputado.
Especialistas alertam
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) e cientista do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Saulo Rodrigues, apesar de o Brasil ser o país mais vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, pela sua localização geográfica, ele também tem a oportunidade de ser protagonista no debate de medidas que evitem os iminentes desastres. Outrossim, a pesquisadora do INPE e acadêmica do IPCC, Luciana Gatti, apresentou dados robustos sobre como o mapa amazônico vem sofrendo mudanças drásticas que afetam a incidência de chuvas na região e todo o seu entorno.
Já o pesquisador do IPEA, Gustavo Luedemann, alertou para o investimento em ciência e tecnologia que aumentará a previsibilidade de acontecimentos climáticos e as melhores maneiras de mitigar os riscos para todo o ecossistema envolvido. O cientista do IPCC, Alexandre Araújo Costa, apresentou outro dado preocupante. Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, lembrou que as populações mais vulneráveis são as que mais sofrem o efeito das tragédias naturais.
Fonte: Assessoria de Comunicação do deputado federal Leo Prates, com adaptações




