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Parceria Brasil-França no desenvolvimento de submarino nuclear

O submarino estratégico de propulsão nuclear Knyaz Vladimir

Lula discutiu com Marinha e Defesa a respeito. Eles trataram da atuação do poder naval dos programas estratégicos da Marinha e questões orçamentárias da Pasta da Defesa.

O presidente Lula teve ontem, dia 15, um almoço com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen. Durante o encontro, foram apresentados, segundo a força, os campos de atuação do poder naval e os programas estratégicos da Marinha do Brasil, com ênfase no Programa Nuclear da Marinha (PNM) e no Programa de Submarinos (Prosub).

Foto: © AP Photo / Eraldo Peres
Foto: © AP Photo / Eraldo Peres

Houve conversas sobre as fases do desenvolvimento do futuro submarino com propulsão nuclear e perspectivas referentes à abrangência da parceria estratégica Brasil-França na área de Defesa. Antes de entrar no prédio da Marinha do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, o chefe do Executivo participou duma cerimônia de praxe, revista à tropa; tal, homenageia a autoridade que passa em frente à fila, cumprimentando os militares.

Mais cedo, no Palácio do Planalto, Lula entregara viaturas para Delegacias Especiais da Mulher e para patrulhas Maria da Penha. No evento, também foi lançado o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2). O projeto foi criado na primeira gestão petista, em 2006, com o objetivo de combater a criminalidade no país. Foi a primeira solenidade com os militares desde o dia 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Você já ouviu falar na “Pax Romana”?

Durante o Império Romano, Roma viveu um período de paz, aproximadamente 200 anos. Por quê? Simples, o seu arsenal era tão grande que nenhuma cidade-Estado da época tinha o atrevimento de invadi-la. Ela foi utilizada para manter o controle sobre domínios do Império ocupados pelas legiões romanas e, por consequência, garantiu a paz e a prosperidade desse período.

Hoje, de forma análoga, as nações investem, também, em armamento, como questão de defesa, nem que seja para uma paz forçada. Ora, o vizinho sabendo que você está armado, será que ele invadiria a sua casa? E o Brasil, será que é estratégico ter uma arma nuclear desse nível? A parceria com a França, que possui o maior acelerador de partículas do mundo (CERN), para dar início a um submarino nuclear, é algo que já poderíamos ter feito há muito tempo. Anos atrás, o médico e estadista, Enéas Carneiro, já defendia o uso de armas nucleares, hoje o Brasil já tem tecnologia para enriquecer o urânio e gerar energia nuclear. Doravante, o próximo passo é ter uma arma nuclear, começaremos com a Marinha do Brasil.

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Nobre leitor, a Pax Romana foi, ao mesmo tempo, uma forma de garantir a produtividade da economia romana e de controlar as regiões conquistadas. O termo em latim significa Paz Romana.

 

Por Harrison S. Silva, colunista do Portal Política

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