Enquanto o governador de São Paulo, Tarciso de Freitas, alertou a sociedade de que o PCC já controla mais de 1 100 postos de combustíveis no estado, a facção criminosa também adquiriu usina de etanol e vem ameaçando os pequenos e médios agricultores da região Sudeste, em especial São Paulo, para venderem cana abaixo do custo de mercador.
O mesmo “grupo empresarial” citado montou uma mini frota aérea de luxo. O PCC já tem, em nome de laranjas, pelo menos dois jatinhos de médio porte e um super helicóptero, os três aparelhos avaliados em US$ 30 milhões. O que se revela assustador pode ser pior. Essa frota aérea não serve apenas para o conforto dos membros soltos da facção, mas para os seus negócios criminosos. Os investigadores já sabem que alguns graduados políticos, de diferentes partidos, estão voando nessas aeronaves de carona.
Sobre o PCC
Primeiro Comando da Capital (PCC) é a maior organização criminosa do Brasil, com atuação principalmente no estado de São Paulo, mas também em todo o território brasileiro, além de países próximos como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela. A organização é financiada principalmente pelo tráfico de drogas, mas roubos de cargas, assaltos a bancos e sequestros também são fontes de faturamento.
O grupo está presente em 90% dos presídios paulistas, sendo que os negócios particulares dos líderes e da própria facção têm um faturamento estimado pela inteligência policial em, no mínimo, 400 milhões de reais por ano. O PCC se mostra assim ousado no investimento político. A ideia da facção é usar os aparelhos para se aproximar de líderes partidários e montar um grupo de candidatos para disputar grandes Prefeituras.
Fonte: IstoÉ e Wikipédia (com adaptações)