Na última semana, uma enxurrada de pedidos para transferências diretas à Michelle Bolsonaro dominou as redes sociais. De acordo com fontes do Partido Liberal (PL), a campanha visa não só a arrecadação financeira, mas também medir a popularidade da ex-primeira-dama entre os eleitores conservadores. Destacando-se no apoio, os deputados Mário Frias (PL-SP) e Amália Barros (PL-MT) compartilharam uma mensagem encorajando as doações com a frase: “Já que vão bloquear Bolsonaro, vamos de Michelle. Obrigado!”.
Razão para a Mobilização Financeira
A motivação para esse movimento é dupla: o potencial bloqueio dos fundos arrecadados por Bolsonaro desde o início do ano e a recente autorização do STF para quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente. Nas redes, muitos apoiadores de Bolsonaro postaram comprovantes de depósitos simbólicos de R$ 22,22, uma referência ao número eleitoral usado por ele no último pleito.
Detalhes da Arrecadação de Bolsonaro
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de julho revelou que, entre 1º de janeiro e 4 de julho, Bolsonaro acumulou R$ 17,1 milhões em sua conta, totalizando 769 mil transações via Pix.
“Mijoias”: Michelle Responde a Críticas e Lança Nova Marca
Durante um evento do PL Mulher em Pernambuco, Michelle Bolsonaro anunciou o lançamento da marca “Mijoias”, em resposta às alegações de um suposto esquema de venda de joias durante o mandato presidencial de Bolsonaro. “Tem um povo atrapalhado… que fica perguntando: ‘Michelle, cadê as joias?’. As joias estão na Caixa Econômica Federal… Mijoias para vocês”, afirmou a ex-primeira-dama, sem entrar em maiores detalhes sobre a nova iniciativa.
