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Presidenta do Podemos vai recorrer contra a perda do mandato de Dallagnol

Foto: Reprodução

Para ela, a decisão da Corte eleitoral se baseou na suposição dum processo administrativo que jamais teria existido.

A presidenta nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (Pode-SP), afirmou que vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que resultou na perda de mandato do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR).

A gente sabe o absurdo que se acometeu no dia de ontem, uma decisão baseada na suposição de um processo administrativo que nunca existiu. Foi uma suposição”, disse ela. “É um precedente perigoso não apenas para o deputado Deltan Dallagnol, mas para todos nós”, acrescentou a deputada.

O deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR) teve o mandato cassado, por unanimidade, pelo TSE, a Corte eleitoral da República | Foto: Reprodução
O deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR) teve o mandato cassado, por unanimidade, pelo TSE, a Corte eleitoral da República | Foto: Reprodução

PARLAMENTARES CRITICAM A DECISÃO DO TSE

O líder da Minoria, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), criticou a decisão do TSE. “Está muito claro que existe uma escalada contra o Congresso Nacional e, por uma falta de uma posição clara deste Congresso, as vítimas vão continuar acontecendo”, alertou.

Já o líder da Oposição, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), avaliou que os ministros do TSE avançaram a interpretação da Lei da Ficha Limpa ao cassar Dallagnol. “Não se esqueçam: vocês estão criando um monstro. Hoje estão aplaudindo, porque está acontecendo com alguém que é seu adversário, mas um dia isso chegará até vocês”, disse.

O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) afirmou que o TSE acolheu delírios da esquerda, enquanto o deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) afirmou que a decisão é gravíssima.

PARLAMENTARES EM PROL DO TSE

O deputado Tadeu Veneri (PT-PR) rebateu os colegas. Para ele, não há perseguição política da Justiça Eleitoral. “Concordo que nunca é bom quando nós temos um deputado cassado, mas entendo que muitas vezes, a situação no TSE não é um caso de perseguição absoluta contra este ou aquele”, disse.

O deputado Reimont (PT-RJ) também afirmou que a Justiça Eleitoral agiu de acordo com a lei. “Não celebramos a derrota de ninguém, mas entendemos que a irresponsabilidade deste ex-Deputado causou, no nosso País, muitas mazelas e sequelas”, disse.

Já o deputado Paulo Guedes (PT-MG) afirmou que a decisão do TSE é consequência de supostas ilegalidades cometidas durante a trajetória de Dallagnol no Ministério Público. “Ele não honrou nem o seu cargo de promotor!”, disse.

ILAÇÃO

A Corte considerou que Dallagnol pediu exoneração do Ministério Público para não ser alvo de processo administrativo, o que o tornaria inelegível.

 

 

Por Harrison S. Silva

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