De acordo com reportagem no Blog do jornalista Esmael Morais, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), avança com a proposta de privatizar a gestão das escolas públicas no Paraná. A proposta, apresentada a um grupo de deputados nesta segunda-feira, dia 20, ainda não chegou oficialmente à Assembleia Legislativa (ALEP), mas já causa polêmica. Segundo o projeto, professores contratados temporariamente (PSS) serão convertidos em CLT, enquanto os professores efetivos serão consultados sobre a permanência nas escolas.
“Sou contra a privatização da educação! Não faz sentido o estado contratar uma empresa privada para cuidar das escolas que devem ser públicas. Isso vai aumentar os custos, porque vai agregar um intermediário, e vão, como tem acontecido em grande parte das privatizações, sucatear o serviço e o ensino. E nós já vimos na história diversas privatizações trazerem mais custos para o povo. No fundo, o que o Ratinho Junior está propondo é terceirizar a gestão que ele não tem competência para fazer. Sua política educacional é um desastre. Quero deixar clara nossa posição: somos contra a privatização das escolas do Paraná ou de qualquer outro estado. Estamos junto com os trabalhadores da educação, junto com a APP nessa luta. Educação não é gasto, é investimento!”, disse a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) nas suas redes sociais.
A gestão administrativa, segurança, mobiliário, materiais escolares, internet e equipamentos de informática, além da contratação de professores e profissionais temporários, ficarão a cargo de empresas prestadoras de serviço. O deputado estadual Requião Filho (PT), líder da oposição, criticou duramente a proposta, afirmando que a terceirização demonstra a incapacidade do governo em cuidar do estado.
Fonte: Brasil 247 (com adaptações)




