Cerca de 2.000 policiais militares do Distrito Federal estarão mobilizados para auxiliar na segurança da Esplanada dos Ministérios durante o ato de 1 ano do 8 de Janeiro, organizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, anunciou o reforço com 250 homens da Força Nacional.
Esplanada parcialmente fechada
A Esplanada dos Ministérios será parcialmente fechada a partir das 6h da próxima segunda-feira, 8 de janeiro de 2024. O trânsito estará interditado na altura da avenida José Sarney, próximo à Avenida das Bandeiras, até a Praça dos Três Poderes, nas imediações do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.
Prevenção contra incidentes
Em discurso durante um evento no Palácio do Buriti, em Brasília, o ministro Cappelli enfatizou que não há possibilidade de repetir o que ocorreu no mesmo dia do ano anterior, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Ele destacou a importância de diferenciar manifestações democráticas de tentativas de golpe de Estado ou ataques aos Poderes.
“Não se confunde manifestação democrática com tentativa de golpe de Estado, com ataque aos Poderes, com depredação do patrimônio público. Passada a eleição, não interessa em quem você votou, estamos todos unidos pela Constituição Federal, pelo resultado legítimo da maioria do povo brasileiro”, declarou Cappelli.
Investimento em segurança
Durante o evento, foi assinado um protocolo de segurança para a cerimônia do dia 8 de janeiro, detalhando o planejamento da atuação de cada órgão na data. Além disso, foi anunciado um investimento de R$ 3,6 milhões na segurança da capital, incluindo a entrega de 20 viaturas, armamentos, drones e cartuchos, por meio do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).
Defesa da Democracia
A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP), reforçou a confiança no trabalho da Polícia Militar e enfatizou que o protocolo assinado visa monitorar todas as ações do dia 8 de janeiro para garantir que as pessoas tenham o direito de expressar suas opiniões de forma democrática. “Democracia não se faz com força”, destacou Celina Leão.




