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Sâmia Bomfim passa a ter escolta após receber novas ameaças

Foto: Reprodução

A parlamentar teve o irmão, o médico Diego Bomfim, assassinado no dia 5 de outubro no Rio de Janeiro.

Por Harrison S. Silva

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) voltou a receber mensagens de ameaça de morte após o assassinato do seu irmão, Diego Ralf Bomfim, e de dois amigos médicos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há duas semanas. A deputada relata que as ameaças têm chegado por e-mail e recaem sobre ela, o seu marido, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), e o filho do casal, de três anos. Por causa das circunstâncias, Sâmia está sob escolta da Polícia Federal.

Recebi novas mensagens e e-mails, já encaminhados à Polícia Federal. Alguns grupos reivindicam a autoria do crime, dizem que são os autores da execução. Outros se aproveitam do ocorrido e ameaçam, dizem que serei a próxima vítima, caso não repense a minha atuação política. Tem quem se aproveite desse momento para ameaçar a vida do meu filho, uma criança, e do meu marido. É aterrorizante receber este tipo de e-mail. Desesperador”, disse a deputada.

Sâmia informou que as mensagens nos e-mails se aproveitaram da morte do seu irmão para atacá-la. A deputada disse, ainda, que alguns reivindicam a autoria do crime e que outros dizem que ela será a próxima vítima se não mudar a sua atuação política. Na opinião dela, ainda assim a Polícia Federal precisa continuar atuando no caso, uma vez que ainda não foi completamente provado que o crime não tenha sido motivado por motivos políticos.

Entenda o caso 

Diego Bomfim estava com outros três amigos num quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando eles foram alvos de ataques a tiros, na madrugada do dia 5 de outubro. Os médicos estavam na cidade para participar dum congresso de Ortopedia e estavam hospedados num hotel em frente ao quiosque. A principal linha de investigação é que os médicos tenham sido mortos por engano após Perseu Almeida ser confundido com um miliciano rival do grupo autor dos ataques. Apesar de grupos reivindicarem a autoria do crime, a deputada acredita que o irmão teria mesmo sido morto por traficantes por engano.

Deputada em pânico

A deputada federal é uma das principais vozes da esquerda no Congresso Nacional e afirmou que segue sendo alvo de ameaças mesmo após o assassinato do seu irmão, o médico ortopedista Diego Bonfim, que teria sido executado “por engano” junto com outros três colegas, há duas semanas, um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A deputada disse ainda temer que, por conta da execução dos supostos assassinos do seu irmão e dos outros dois médicos, o caso não tenha uma solução.

 

Fonte: Congresso em Foco e o Estado de Minas, com adaptações

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