Em 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a ex-presidente Dilma Rousseff localizasse 144 bens que havia recebido em cerimônias no exterior e no Brasil durante seu mandato, entre 2011 e 2016. O objetivo era que esses itens fossem incorporados ao patrimônio da União.
Administração da Presidência da República afirma que objetos foram localizados
Em 2019, a Administração da Presidência da República respondeu ao TCU que os objetos haviam sido localizados, faltando apenas seis itens, cujo valor correspondia a R$ 4.873.
TCU decide dispensar cobrança de bens não localizados
Após tentativas de cobrança e quatro anos de levantamento, o TCU decidiu dispensar a cobrança dos seis bens que não foram localizados. O valor desses itens foi considerado de baixa materialidade pelo tribunal.
Itens não localizados constam em relatório da Comissão Especial
Os seis itens não localizados relacionados a Dilma Rousseff constam do Relatório Final da Comissão Especial que tratou do assunto à época. Entre eles estão uma rede de descanso, uma travessa de madeira e um painel em tapeçaria.
- Rede de Descanso intitulada de Hamaca de Tejido Larense;
- Travessa em madeira do fabricante Muskoka;
- Relógio de mesa com caixa circular em aço inox, do fabricante Val Saint Lambert;
- Relógio de mesa fixado em suporte de madeira com porta-canetas;
- Painel em Tapeçaria (medindo 162,5 x 110 cm) mostrando homem tocando instrumento musical, do artista J. Fortes;
- Pintura em Tecido (medindo 88x68cm) retratando mulher negra com pote na cabeça e filho nas costas, com inscrição “Povo Hereiro” no verso