No pós-pandemia, o mundo vem passando por uma desglobalização. É uma forma mais lenta de interação entre as nações que compõem o Globo.
Em 2015, o holandês Adjiedj Bakas, cunhou o termo slowbalisation. Mas afinal, o que é isso? Ora, é a tendência da desaceleração da Globalização. Consoante The Economist, publicação inglesa respeitada em todo o mundo, existem indicadores que demonstram a redução lenta da globalização, pois o custo de movimentação de mercadorias parou de cair; assim, a atividade está mudando para os serviços, que são mais difíceis de vender internacionalmente. Ademais, soma-se a isso, o impacto da pandemia da Covid-19.
Em lenta recuperação, o mundo parece estar caminhando para uma desglobalização real e caminhando para uma globalização virtual.
Vejamos
A par dos esforços de tratamento e das pesquisas médicas em busca duma vacina, é possível analisar as repercussões negativas da Covid-19 no sistema econômico internacional. Ora, os países adotaram inúmeras medidas de isolamento social e restrições de atividades econômicas a fim de conter a rápida contaminação pelo vírus, conforme orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). Ademais, os próprios indivíduos voluntariamente passaram a colaborar por meio de adesão ao isolamento e, assim, contribuindo para a redução dos casos em diferentes localidades. O destacado papel de liderança dos países emergentes, em especial daqueles que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) apresentavam, no sistema financeiro mundial, um cenário de recuperação lenta nos fluxos de comércio e investimentos internacionais desde 2008. Esse cenário de recuperação morosa teve maior impacto em 2020, com a pandemia da Covid-19.
O que os países podem fazer?
Bom, o protecionismo é um conjunto de ações governamentais para proteger a economia do seu país. Tais ações são feitas, na maioria das vezes, por medidas que restringem ou proíbem importações de determinados bens, visando proteger o mercado interno da concorrência externa. Para tal específico caso, o Governo de cada nação pode incentivar o uso de tecnologias on-line, já que, através delas, pode-se acelerar a globalização virtual e, ratificar a slowbalisation, que já é uma realidade há quase uma década. Ora, o produto importado no seu país pode ter mais sucesso em compras e vendas on-line, beneficiando, assim, a economia.
Harry, colunista do Portal Política
