As eleições deste ano serão no 1⁰ domingo de outubro, ou seja, no dia 2.
No dia 2 de outubro, mais de 156 milhões de brasileiras dirigir-se-ão a uma das mais de 496 mil seções eleitorais espalhadas por todos os municípios do país e em representações diplomáticas noutras nações para escolher os governantes e os legisladores que conduzirão o Brasil pelos próximos anos. Para que isso aconteça de forma ordeira e segura, uma grande estrutura foi mobilizada desde o começo de 2021, tão logo se concluíram os trabalhos das Eleições Municipais de 2020.
No dia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em coordenação com os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), vem trabalhando intensamente ao longo dos últimos dois anos para assegurar que cada eleitor consiga exercer o direito constitucional de votar livremente e tenha o sigilo do voto devidamente protegido, cumprindo a missão institucional que lhes foi incumbida desde a criação da Justiça Eleitoral (JE), há 90 anos. Para isso, um contingente de 22 mil servidores, 3 mil juízes e 3 mil promotores eleitorais estão mobilizados para, entre outras atividades, desenvolver e testar os programas de computador que serão utilizados nas urnas eletrônicas e no sistema eletrônico de votação. Também cabe a eles aprontarem as mais de 577 mil urnas que serão utilizadas no pleito deste ano para colher, de forma segura, transparente e auditável, em cada uma das 2 637 zonas eleitorais que cobrem todo o Brasil, a manifestação da vontade do povo brasileiro sobre os rumos do país nos próximos anos.
O protocolo
Números tão grandes não se limitam à Justiça Eleitoral. As Eleições Gerais de 2022 também mobilizaram um importante contingente das Forças Armadas, incumbidas de garantir que as urnas eletrônicas chegassem íntegras e protegidas até os rincões mais remotos do Brasil, como é o caso das comunidades ribeirinhas e das reservas indígenas na Amazônia mais profunda. Além disso, Forças Federais de segurança foram destacadas para garantir a ordem e a tranquilidade na votação em localidades consideradas pelos respectivos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) como merecedoras de maior atenção em relação à segurança pública.

Fachada do TSE, Corte Eleitoral da República, com sede em Brasília
Foi igualmente colocada em prontidão uma grande quantidade de pessoas e instituições empenhadas em assegurar que os eleitores tenham garantido o direito de formarem livremente a sua convicção político-ideológica, sem tentativas de manipulação por meio da disseminação de mentiras, boatos e conteúdos falsos que visam e impor o medo e o ódio como linguagem política. Assim, sob a coordenação do TSE, foi formada a Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação, que conta com 2 178 participantes, além de terem sido firmadas parcerias com mais de 150 plataformas digitais, entidades públicas e privadas, veículos de imprensa e de checagem de notícias e organismos da sociedade civil empenhados em combater as notícias e conteúdos falsos.
Do Portal Política